ATM completa 32 anos de história, lembra momentos marcantes e se prepara para o período pós-pandemia

Vinte e oito de fevereiro é o aniversário da Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Em 32 anos de história, a entidade municipalista é marcada pela defesa, presença, participação, representação e união dos Municípios tocantinenses, representados por meio de suas lideranças administrativas e políticas, além de suas populações. Atualmente, a entidade auxilia os municípios ao combate do Coronavírus e seus efeitos econômicos e sociais, além de se planejar para o período pós-pandemia.

Nascida nos primórdios do Tocantins, a ATM concedeu o amparo necessário aos gestores e populações numa capital e num Estado ainda embrionários. “A entidade foi o sustentáculo dos Municípios no início do Tocantins e deu o suporte logístico aos gestores e populações que precisam vir até a recém criada capital. Lembro que à época nós viajamos para a Brasília em ônibus recheado de prefeitos e prefeitas, para participarmos da Marcha. A união sempre foi uma grande característica da ATM, entidade extremente importante aos Municípios”, recordou o prefeito de Taguatinga, Paulo Roberto, que comandou a entidade ao quadriênio 2001/2004. A Marcha a Brasília é considerado o maior evento municipalista da América Latina, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

História e lutas

A primeira sede da ATM foi instalada em 1989 na cidade de Miracema, à época capital provisória do estado do Tocantins. Com a instalação definitiva de Palmas, a entidade municipalista transferiu sua dependência para o novo Município, ao construir sua sede própria na Avenida Teotônio Segurado, oferecendo suporte hoteleiro e logístico aos gestores municipais. Posteriormente, o prédio se transformou no Hotel ATM, em funcionamento até hoje, e a Associação alugou prédio para representar sua sede própria, que só foi construída em 2007, na região Norte de Palmas. Nesse meio tempo, outra importante dependência da ATM foi construída: o auditório Manoel de Paula Bueno, que carrega o nome de seu primeiro presidente, sendo o palco das discussões municipalistas, acolhendo eventos da instituição e de terceiros.

Na esteira de sua história, a ATM teve lutas importantes tanto em Brasília, quanto em Palmas. Participou ativamente das discussões, em nível nacional, pela distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em formato de decêndio (repasse do fundo de 10 em 10 dias), que propiciou aos gestores maior controle e planejamento sobre as finanças locais. Defendeu os Municípios das investidas dos demais entes federativos e órgãos de controle e fiscalização. Lutas colossais da Associação em Brasília, ao lado CNM, renderam centenas de milhões aos cofres municipais, como por exemplo os recursos do Auxílio Financeiro Emergencial,  Cessão Onerosa, entre outros. Manifestações e protestos em defesa dos Municípios e seus interesses também marcam os 32 anos da ATM, assim como a presença em cadeiras de importantes órgãos institucionais e políticos do Tocantins e do Brasil.

Ex-presidentes

Nesta última sexta-feira, 26, o ex-prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, que comandou a entidade nos últimos quatro anos, passou o bastão para o prefeito de Talismã, Diogo Borges, que comandará a ATM ao biênio 2021/2022. Além de Mariano, Borges e Roberto, comandaram a entidade municipalista os ex-prefeitos Manoel Bueno (Guaraí); Vicentinho Alves (Porto Nacional); Ewaldo Borges (Colinas do Tocantins); José Bonifácio (Tocantinópolis); João Abadio (Pequizeiro); José Wached (Alvorada); Valtenis Lino (Santa Fé do Araguaia), Manoel Silvino (Tocantínia); Leonardo Cintra (Almas) e João Emídio de Miranda (Brasilândia do Tocantins).

Presente e futuro

Atualmente a ATM segue auxiliando os Municípios no combate à pandemia e se planeja para atuar fortemente no período pós-pandemia. “Temos conseguido demonstrar aos demais entes federativos a urgência ao recebimento de recursos para o combate à pandemia. Queremos mais recursos aos cofres municipais para essa guerra, além da flexibilização de algumas legislações que ainda trazem obrigações aos Municípios, que estão praticamente inviáveis de serem cumpridas por conta da pandemia. Nosso propósito é atuar também ao fortalecimento das atividades econômicas para que possamos ressurgir fortes após esse período crítico que todos estamos passando”, finaliza o presidente da ATM, Diogo Borges.

Sobre a ATM

A ATM foi fundada em 28 de fevereiro de 1989, na cidade de Miracema, Tocantins. Atualmente, possui mais de 120 municípios presentes em seu corpo de associados. Dentre seus objetivos estatutários estão a congregação dos Municípios tocantinenses e a difusão de sua doutrina municipalista, ao buscar ampliar e fortalecer as capacidades administrativas, econômicas, culturais e sociais do ente municipal.(Assessoria de imprensa)

Conheça mais um pouco da ATM em seu site institucional e nos perfis da entidade nas redes sociais.

 

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